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17 DE FEVEREIRO DE 2005. POR LARISSA VIEIRA

Missão brasileira negocia abertura do mercado mexicano para produtos lácteos

Representantes do governo e do setor privado estarão no México entre os dias 21 e 25 deste mês para negociar a abertura daquele mercado para os produtos lácteos brasileiros. A missão, liderada pelo diretor do Departamento de Defesa e Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Nelmon de Oliveira, irá pedir esclarecimentos do governo mexicano quanto às exigências para a liberação do mercado. No final do ano passado, o Brasil enviou, um relatório com cerca de 3 mil páginas sobre o sistema de defesa sanitária animal do país. Segundo o diretor do Dipoa, há dois anos o governo brasileiro negocia a abertura do mercado mexicano para os produtos brasileiros. Ele informou que em 2003 o ministério enviou o primeiro relatório com as respostas do questionário em que o governo do México solicita informações sobre a defesa sanitária animal no Brasil. ?Uma nova versão foi levada ao governo pelo adido agrícola mexicano no final de dezembro?, explicou Oliveira. O principal questionamento é sobre o controle da aftosa no Brasil, onde 15 estados são considerados livres da doença. Na avaliação do diretor não há mais argumento técnico para manter o entrave para a entrada dos produtos brasileiros no México. ?Agora vamos saber junto às autoridades sanitárias do governo mexicano o que ainda falta para abrir o mercado?. O México é um grande comprador de lácteos. De acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o país é o segundo maior importador mundial destes produtos, com cerca de US$ 1 bilhão anuais. Os principais fornecedores são os Estados Unidos, Argentina, Uruguai e Nova Zelândia. Exportações ? No ano passado, pela primeira vez na história da pecuária brasileira, a indústria Láctea atingiu superávit na balança comercial, com exportações de US$ 95,3 milhões e importações de US$ 83,9 milhões. O saldo positivo foi de US$ 11,4 milhões. A OCB aponta a diversificação da pauta como o principal motivo para o incremento das exportações. O Brasil vende principalmente leite em pó e leite condensado para cerca de 20 países. Fonte:Mapa

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