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14 DE MARÇO DE 2005. POR RENATA THOMAZINI

Missão do Mapa negocia ampliação do comércio com o Japão

O secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Linneu da Costa Lima, iniciou, dia 10 último, uma visita ao Japão, onde lidera uma missão técnica que vai negociar exportações de café, carnes (bovina, suína e de frango), alimentos e utensílios para animais de companhia (pet foods) e álcool. A missão, que inclui representantes do Pólo de Biocombustíveis da Universidade de São Paulo e da Petrobrás, é precursora à viagem que o presidente Lula fará ao país asiático em maio próximo. Dividido em duas etapas (de 10 a 13 e de 14 a 18 próximos), o roteiro dos brasileiros prevê contatos com 17 entidades japoneses ligadas a indústria de café, carne e pet foods, além da participação na maior feira e alimentos da Ásia, a Foodex, que se realiza anualmente em Tóquio. Na primeira etapa da viagem, os técnicos brasileiros tratarão dos temas relacionados ao comércio de café, carnes e pet foods e na segunda, que começa dia 14, do biocombustível. Nesta última, os contatos serão com representantes dos ministérios da Economia e Comércio Internacional, do Meio Ambiente, da Federação das Empresas do Japão, da Universidade de Tóquio e das associações das Empresas Refinadoras de Petróleo e das Distribuidoras de Combustíveis. Só na área de pet foods o Japão importa anualmente 642 milhões de dólares, um importante mercado para o Brasil, que detém o 2 lugar mundial na produção desse tipo de alimentos e utensílios e já exporta para a Europa e Estados Unidos, hoje primeiro produtor mundial. No setor da agroenergia, o Brasil quer provar sua confiabilidade no fornecimento de álcool, demonstrando que a produção sucro-alcooleira da região Centro Sul tem sustentabilidade e se desenvolve com responsabilidade social, além de prestar esclarecimentos técnicos sobre a emissão de gases do álcool combustível e sobre a bem sucedida mistura do produto à gasolina nacional. Até o final deste mês será concluído um estudo que vem sendo preparado por 25 professores catedráticos sobre a produção sucro-alcooleira. Com base neste trabalho, os usineiros esperam abrir caminho para vendas externas com contratos de longo prazo. Hoje esses negócios são formalizados somente no mercado ?spot? (à vista) e com os excedentes do combustível do mercado interno. Para os usineiros, investimentos futuros na produção de álcool dependerão de vendas firmes e é isso que o presidente Lula quer garantir ao lançar o Proálcool no Japão, em maio próximo. Fonte: Mapa

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