08 DE DEZEMBRO DE 2025. POR BRENO CORDEIRO
ABCZ celebra abertura do mercado de exportação de sêmen bovino brasileiro para Gana
A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) comemora mais uma conquista histórica para a internacionalização da zebuinocultura brasileira. Após articulação conjunta entre o projeto setorial Brazilian Cattle, desenvolvido pela ABCZ em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), empresas exportadoras e órgãos governamentais, foi oficialmente autorizado o acordo sanitário que libera a exportação de sêmen bovino do Brasil para Gana.
Segundo a consultora do Brazilian Cattle, Izabelle Jardim, a abertura do mercado ganês é resultado direto da demanda de empresas participantes do projeto. “As empresas nos procuraram interessadas em acessar Gana, e imediatamente iniciamos o processo de articulação institucional. Nosso papel foi conectar todos os pontos e garantir que a negociação avançasse com segurança e transparência”, explica.
Para viabilizar a negociação, o Brazilian Cattle intermediou o contato com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em especial com o Dr. Bruno Cotta, da Coordenação Geral de Trânsito e Quarentena Animal (CGTQA), que forneceu informações atualizadas sobre os trâmites finais do processo. A equipe também atuou junto à Embaixada de Gana, via Ministério das Relações Exteriores (MRE), para confirmar o envio e o recebimento dos documentos oficiais no país africano.
Com as informações reunidas, a ABCZ as repassou à empresa interessada e ao importador local, que, por sua vez, validou o status da documentação junto ao governo ganês e reforçou o interesse do mercado local na genética bovina brasileira.
“Quando recebemos o retorno positivo de Gana, tivemos a confirmação de que os esforços conjuntos estavam surtindo efeito. Ficou claro que há um interesse real do lado ganês em importar material genético do Brasil”, destaca Izabelle.
“Este é o oitavo mercado aberto nesta gestão, sendo que, destes, quatro foram abertos na África somente em 2025. Gana tem um rebanho bovino significativo e a pecuária é parte importante da sua economia. Certamente, eles se beneficiarão muito com a genética do Brasil”, acrescenta a Supervisora de Relações Internacionais da ABCZ, Raquel Dal Secco Borges.
Após essa articulação multilateral, o acordo sanitário foi finalmente autorizado. Além da liberação para o sêmen bovino, a ABCZ também solicitou ao governo de Gana a abertura de mercado para embriões bovinos in vivo e in vitro, e para bovinos vivos para reprodução. A expectativa é que novas autorizações sejam anunciadas em breve.
“Estamos confiantes de que teremos boas notícias em relação aos outros pleitos. O diálogo com Gana evoluiu bastante nas últimas semanas”, afirma a consultora.
A demanda por genética brasileira tem crescido de forma expressiva em diversos países africanos, tanto para produção de corte quanto de leite. Esse movimento é impulsionado pela forte atuação do Brazilian Cattle e por outras iniciativas que vêm difundindo as tecnologias pecuárias desenvolvidas no Brasil.
“O Brasil domina as tecnologias de produção nos trópicos, e isso faz toda a diferença para países que compartilham clima e condições de produção semelhantes às nossas. Esse é o momento ideal para compartilhar nosso conhecimento e colaborar para o desenvolvimento sustentável da pecuária em toda a região”, conclui Izabelle.
Segundo a consultora do Brazilian Cattle, Izabelle Jardim, a abertura do mercado ganês é resultado direto da demanda de empresas participantes do projeto. “As empresas nos procuraram interessadas em acessar Gana, e imediatamente iniciamos o processo de articulação institucional. Nosso papel foi conectar todos os pontos e garantir que a negociação avançasse com segurança e transparência”, explica.
Para viabilizar a negociação, o Brazilian Cattle intermediou o contato com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em especial com o Dr. Bruno Cotta, da Coordenação Geral de Trânsito e Quarentena Animal (CGTQA), que forneceu informações atualizadas sobre os trâmites finais do processo. A equipe também atuou junto à Embaixada de Gana, via Ministério das Relações Exteriores (MRE), para confirmar o envio e o recebimento dos documentos oficiais no país africano.
Com as informações reunidas, a ABCZ as repassou à empresa interessada e ao importador local, que, por sua vez, validou o status da documentação junto ao governo ganês e reforçou o interesse do mercado local na genética bovina brasileira.
“Quando recebemos o retorno positivo de Gana, tivemos a confirmação de que os esforços conjuntos estavam surtindo efeito. Ficou claro que há um interesse real do lado ganês em importar material genético do Brasil”, destaca Izabelle.
“Este é o oitavo mercado aberto nesta gestão, sendo que, destes, quatro foram abertos na África somente em 2025. Gana tem um rebanho bovino significativo e a pecuária é parte importante da sua economia. Certamente, eles se beneficiarão muito com a genética do Brasil”, acrescenta a Supervisora de Relações Internacionais da ABCZ, Raquel Dal Secco Borges.
Após essa articulação multilateral, o acordo sanitário foi finalmente autorizado. Além da liberação para o sêmen bovino, a ABCZ também solicitou ao governo de Gana a abertura de mercado para embriões bovinos in vivo e in vitro, e para bovinos vivos para reprodução. A expectativa é que novas autorizações sejam anunciadas em breve.
“Estamos confiantes de que teremos boas notícias em relação aos outros pleitos. O diálogo com Gana evoluiu bastante nas últimas semanas”, afirma a consultora.
A demanda por genética brasileira tem crescido de forma expressiva em diversos países africanos, tanto para produção de corte quanto de leite. Esse movimento é impulsionado pela forte atuação do Brazilian Cattle e por outras iniciativas que vêm difundindo as tecnologias pecuárias desenvolvidas no Brasil.
“O Brasil domina as tecnologias de produção nos trópicos, e isso faz toda a diferença para países que compartilham clima e condições de produção semelhantes às nossas. Esse é o momento ideal para compartilhar nosso conhecimento e colaborar para o desenvolvimento sustentável da pecuária em toda a região”, conclui Izabelle.
